Lomadee


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Vendedores ambulantes tomam conta de Salvador


Pontos de ônibus e proximidades dos shoppings ilustram a desordem urbana  
Comércio irregular ocupa espaço reservado aos usuários de coletivos
A desordem urbana em Salvador passa dos limites. Parece um grande desafio para a Prefeitura Municipal, por exemplo, ordenar osvendedores ambulantes, que se instalam onde bem entendem e têm acesso fácil aos ônibus. Nos coletivos eles anunciam suas "promoções" falando alto, até nos horários em que os usuários estão cansados e sonolentos:  bombons, pastilhas, picolés, salgadinhos, água mineral, publicações e até agulhas de costurar.

Em frente ao Shopping Center Iguatemi, o local destinado às paradas do transporte coletivo se transformou numa feira. Os camelôs se espalham deixando pouco espaço para circulação dos pedestres, que precisam recorrer a contorcionismo para passar entre uma e outra banca dos ambulantes. E aí haja variedade de mercadorias. São pomada "milagrosa" para todo tipo de doença de pele e dor muscular, capas e baterias de celulares, relógios, refrigerantes, água, picolé, cerveja e muito mais.

No Terminal Rodoviário de Salvador a situação é um absurdo. Ao invés de uma área bem cuidada para receber o turista que desembarca de ônibus, o ambiente assusta. São barracas, uma colada a outra, onde a falta de manutenção torna o lugar ainda mais desagradável. Quem atravessa a passarela em direção ao Iguatemi passa numa espécie de corredor dominado pelos camelôs, que ainda causam outra poluição por conta do som em volume bem acima dos decibéis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Perto dali a Estação Iguatemi é outro ponto que os vendedores ambulantes resolveram ocupar como se fossem os donos do espaço.A sujeira frequente dá uma ideia da falta de ação da prefeitura para ordenar o uso da área. A todo momento a impressão é que não se faz varrição. São copos plásticos, papéis, palitos de picolé e toda sorte de material jogado por todo lugar.

Na Avenida Tancredo Neves a situação se repete. O ponto de ônibus do calçadão do jornal A Tarde e o canteiro central, onde termina a passarela da movimentada avenida, não sobra espaço para os pedestresAté bancas de cachorro quente, pastel e outros lanches estão espalhadas pela área próxima do Salvador Shopping, numa demonstração de que a prefeitura fecha os olhos para a situação.

A responsabilidade por esse caos, claro, é da Prefeitura Municipal de Salvador, que nos últimos anos não planejou a distribuição dos camelôs nos espaços públicos. Lógico que as pessoas precisam trabalhar, comprar o pão de cada dia. Inadimissível é não estabelecer áreas adequadas para os vendores nem controlar a ação dos ambulantes mais ariscos, que desafiam o poder público. Inadmissível é o pedestre não poder circular direito nas estações, pontos de ônibus e nas imediações dos grandes shoppings.

Entidades comerciais pedem a fiscalização de vendedores ambulantes durante a Fenamilho


 As entidades comerciais Acipatos, CDL e Sindcomércio protocolaram na Prefeitura Municipal de Patos de Minas um pedido de fiscalização durante a Festa Nacional do Milho. Nesta época de festa os vendedores ambulantes invadem a cidade trazendo prejuízos econômicos aos patenses.
De acordo com as entidades na época da Fenamilho a cidade é invadida por vendedores ambulantes que formam uma verdadeira concorrência desleal com os empresários formais, contribuindo para prejuízos destes e do município já que não recolhem impostos.
Em matéria publicada no site do Sindcomércio foi ressaltado que no ano passado houve a colocação de barracas de supostos artesãos em frente ao antigo prédio da Prefeitura, que na verdade comercializavam produtos não artesanais. Notável também, excessos na Av. Getúlio Vargas com a instalação de grandes barracas de alimentação/bebidas e um Parque de Diversões Profissional, que poluíram visualmente a praça e danificaram consideravelmente o patrimônio público.
As entidades ressaltam que é preciso coibir esta atitude em Patos de Minas, a fim de evitar o aumento de pessoas oportunistas que vêm somente com a intenção de vender seus produtos e em nada contribuem para nossa cidade. Para a solução destes problemas, já foi solicitado à prefeita municipal Béia Savassi a fiscalização dessas áreas para garantir o uso adequado do espaço público. O pedido já foi protocolado.
Por: Clube Noticia.
Fonte: Sindcomércio Patos de Minas.
Foto: Reprodução. 
 

Medida da prefeitura prejudica vendedores ambulantes no Barradão

Medida da prefeitura prejudica vendedores ambulantes no Barradão

Maurício Naiberg


O que já era cogitado por muitos há algum tempo se confirmou nesta quinta-feira. A prefeitura de Salvador resolveu fechar a área que ficava localizada perto do estádio Manoel Barradas, onde os vendedores ambulantes vendiam seus produtos, proibidos dentro do Barradão por determinação das entidades responsáveis pelo nosso futebol.

A medida revoltou os vendedores, que precisam desta renda para sobreviver. A promessa deles é bloquear a via de acesso ao Barradão, que fica na Avenida Artêmio Valente, ao lado do estádio, o que vai prejudicar, e muito, o fluxo de veículos nos dias dos jogos do Leão.

É possível que no sábado, na partida com o Camaçari, os vendedores já façam algum tipo de manifestação para que a medida seja revista pela prefeitura.