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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Parnaíba: Prefeitura adverte vendedores ambulantes sobre Código de Postura do Município


Diante de reclamações da população sobre a ocupação irregular por parte de vendedores ambulantes em que encontram-se praças, avenidas e outros espaços públicos na cidade, a Prefeitura de Parnaíba deu início ao Plano de recuperação das áreas de uso comum como praças e outras vias públicas.


Nesta segunda-feira (28), fiscais da Prefeitura de Parnaíba notificaram os vendedores ambulantes que ocupam a Praça da Graça, como primeira etapa da desocupação de logradouros públicos. A notificação visa dar cumprimento ao Código de Postura do Município, que objetiva o restabelecimento das áreas de uso público.
Após a notificação e regularização dos vendedores sobre áreas públicas de uso comum, a Prefeitura informa que o plano compreenderá também um monitoramento constante dessas áreas para que não voltem a ser ocupadas de forma irregular.

Preços altos nas praias e falta de estrutura fazem vendas caírem


Banhistas enfrentam problemas que vão das abordagens ao lixo acumulado nas praias
No domingo (27/01) as praias soteropolitanas voltaram a ficar lotadas. Apesar da diversão garantida no “domingão”, os frequentadores ainda se queixam da falta das barracas, banheiros públicos e preços das bebidas e comidas ofertadas pelos ambulantes.
Diante da situação, comerciantes e vendedores informais das praias garantem que o movimento caiu cerca de 40%.
Além do lixo acumulado nas areias, a falta de conforto é uma das principais queixas dos baianos em relação às praias. Os estacionamentos inadequados, abordagens dos “flanelinhas”, custo das cervejas, considerado abusivos, das cobranças sobre uso das mesas e cadeiras e o mau atendimento são alguns dos fatores que contribuem para a reclamação dos frequentadores da orla de Salvador. 
Quase todos os finais de semana, o pedreiro Éder Reis Santos, 30 anos, frequenta a praia de Piatã, onde gosta de conversar com amigos. Entre as reclamações do jovem, a falta de estacionamento e dos banheiros são as principais. 
“Às vezes a gente não quer ir à água, mas por falta de banheiro somos obrigados a nos molhar. Se tivesse banheiro por aqui não precisava isso”, disse o trabalhador, completando que o transtorno começa logo na chegada. “Dei duas voltas procurando vaga paraestacionar. Se repararmos bem, podemos ver que os flanelinhas só atrapalham”, garantiu. 
opinião de Éder sobre a falta de sanitário também é compartilhada pelo garçom Sérgio Messias, 33. “Antigamente ainda podíamos contar com o mirante da prefeitura, mas ele tem mais de um ano desativado. Não só os baianos, mas os turistas também ficam abismados em saber que não temos sequer banheiro para usar”, afirmou.
De acordo com a cabeleireira Simone Araújo, 40, os preços cobrados pelos comerciantes e vendedores ambulantes das praias são considerados abusivos. “Antigamente ir à praia era um lazer barato, hoje em dia não é mais. Vem quem pode e quem prepara o dinheiro para gastar. Hoje temos que pagar R$4,50 num latão [de cerveja] e ainda pagar pela mesa, cadeira e sombreiro. Está tudo muito caro”, reclamou. 
“Acho que não deveríamos pagar mesa, já que estamos aqui para consumir”, completou Vilma Pestana, 34, amiga de Simone.
Baianos sentem falta das barracas 
Apesar de ausentes há mais de dois anos, as barracas de praia ainda estão presentes na lembrança dos baianos. Há quem garanta que com as instalações as praias eram mais limpas e melhores frequentadas. 
“Se tivéssemos barracas, tínhamos banheiros e uma concorrência mais justa, para que os preços fossem mais baratos”, disse a doméstica Ednalva Libânio, 44. 
Segundo Sérgio Messias, desde a derrubada das barracas, o movimento nas areias da orla baiana, caiu cerca de 40%. “Antes as pessoas tinham gosto de frequentar a praia. Agora estamos ao ‘Deus dará’. Uma bagunça só”, lembrou.
Apesar dos problemas, o desejo em continuar divertindo-se nas praias ainda é unânime entre os baianos. “O pior de tudo isso é que eu gosto de vir aqui. Sempre que posso, chamo minhas amigas, preparo o bolso e coloco o papo em dia”, disse Ednalva Libânio.