Lomadee


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Vendedores ambulantes de livros Rio de Janeiro, RJ

Geralmente são reconhecidos pelos panos estendidos no chão, cheios de livros em cima. Estão espalhados tanto pela Zona Sul como pelo Centro.

onde fica
Por todo o Rio, principalmente em Copacabana, Ipanema, Leblon e no Centro.
por que ir
Porque têm de tudo e sempre estão dispostos a pechinchar. Não se pode cobrar a conservação de um livro de sebo, mas muitas vezes se pode achar uma raridade a preço de banana. Alguns chegam a disponibilizar qualquer título a R$ 1! Pode ser a sua leitura da tarde naquele dia ou a raridade que faltava na sua coleção. É sempre bom parar e dar aquela conferida, mas não custa - claro - sempre ficar atento: não é incomum ter algum malandro rondando, principalmente no Centro. Todo cuidado é pouco.
quando ir
Em dias de céu limpo. Se a chuva ameaça aparecer, nem adianta procurá-los - eles não estarão por lá.
quem vai
Quem gosta de livros e tem um escorpíão no bolso, colecionadores em busca de raridades, gente que quer um livrinho pra matar o tempo, curiosos.
quanto custa
A partir de R$ 1, o livro.

Desemprego provoca subida do número de vendedores ambulantes

Cresce a olhos vistos o número de vendedores ambulantes na capital do país, são jovens vendendo bugigangas para garantir o seu sustento e das suas famílias, alguns deles escolarizados outros nao e na sua maioria provenientes de varias províncias do país, que estao em Maputo a busca de outras oportunidades de vida.

Jorge Alfredo Tembe de 28 anos de idade, é casado e pai de dois filhos, vive no bairro de Matendene arredores da cidade de Maputo, vende no centro da cidade acessórios de telemoveis já a 3 anos. O nosso interlocutor diz nunca ter tido oportunidade de ir á escola, daí que as oportunidades de emprego formal para ele sao raríssimas, diz ele que gostaria de ter estudado pelo menos iria ter uma formacao profissional para poder trabalhar, lamentou.

Jorge vende os seus produtos na baixa da cidade de Maputo por ser um local de grande concentração de pessoas. Em média, Jorge tem um lucro diário de 100 Meticais o que não chega a ser nada se comparado com suas necessidades diárias. Aliado a isto, vezes sem conta não conseguimos vender nada e encasa morre-se de fome, disse.

Questionado se os seus filhos frequentavam ou não a escola, o nosso entrevistado disse que eles não podem nem devem ser como o pai, eles vão á escola, o mais velho frequenta a 3ª Classe e a mais nova está na 1ª Classe.

Amargamente o nosso interlocutor, lembra-se de um episódio em que a Polícia Municiapal, frustrou o seu negócio e quase que não conseguia dinheiro para comprar material escolar para os seus filhos, não fosse o empréstimo concedido por um amigo seu lembro-me, foi no dia 23 de Dezembro de 2007, a Polícia arrancou-me tudo e fiquei na estaca zero aliás a actuação da Polícia Municipal é vista por este jovem como um dos grandes entraves no negócio.

Para terminar Jorge Alfredo Tembe disse esperar que o governo crie oportunidades de formação e emprego para nós jovens porque a vida está difícil, rematou.

Como este são tantos jovens que diambulam diariamente pela cidade a busca do seu pão, as vezes com e tantas outras sem sucesso. O emprego informal é tido como alternativa pese embora não seja seguro, mas para não virarem amigos do alheio, jovens, mulheres, crianças e velhos tem na venda de bugigangas a sua fonte de renda.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

CAMELÔ – Origem do apelido

Vendedor ambulante é o indivíduo que anda pelas ruas de cidade em cidade, nas feiras e em lugares públicos de maior movimento, a vender suas mercadorias. No século 12, esses vendedores andantes que exerciam suas atividades nas ruas de Paris, França, ofereciam aos que passavam pelas vias públicas daquela cidade, um tipo de tecido feito com pele de camelo, muito apreciado pela população por ser extremamente macio, brilhante e oferecer excelente proteção contra o frio rigoroso das noites de inverno.


Esse material era importado do norte da África e do Oriente Médio, onde tinha o nome de “khmalat” , com significado de tecido rústico e felpudo, mas como ele era difícil de ser pronunciado pelos europeus, acabou ganhando en-tre os parisienses o nome de “camelot”, que identificava tanto a mercadoria colocada à venda como também os vendedores que a ofereciam.

Muitas vezes, porém, as peças negociadas por esses vendedores ambulantes não eram verdadeiras, mas apenas imitações baratas feitas com pele de cabra, o que só mais tarde era descoberto pelos compradores. Por causa disso os enganados passaram a afirmar, e com justa razão, que os itinerantes eram, na realidade, negociantes de produtos falsificados, convicção que a partir daí se incorporou à fama desse tipo de comerciantes de rua e permanece viva até hoje.


As variações ocorridas na língua francesa provocaram no século 17 o surgimento do verbo “cameloter”, que significava “vender objetos sem valor, ou tratar os outros com pouca educação e cortesia”, e por isso traduzia o sentido extremamente pejorativo que se emprestava a essa forma de procedimento. Decorridos mais dois séculos, registrou-se nova alteração na palavra, quando a variação “camelote” passou a ser usada pela população para designar a “mercadoria grosseira e de acabamento inferior” que supostamente era oferecida pelos vendedores ambulantes à sua clientela.

Esse vocábulo só chegou ao Brasil no início do século 20, mantendo o mesmo sentido depreciativo com que era usado na França de oitocentos anos atrás. Talvez, por isso, o abrasileirado “camelô” venha sendo substituído pela expressão “ambulante”, que ao contrário do que seu sentido indica, identifica os barraqueiros que hoje trabalham em locais fixos, e contam até mesmo com dirigentes que controlam sua organização e funcionamento.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

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Vendedores aproveitam eleição para faturar mais Doces, biscoitos e milho cozido mata a fome de quem votou

Vendedores ambulantes aproveitaram o segundo turno da eleição para ganhar um dinheiro extra neste domingo (31), em Campinas.Eles se posicionaram na porta das escolas que são locais de votação.“Vou ficar até umas quatro horas da tarde.
Se eu vender tudo dá para ganhar uns R$ 200”, disse Valdir Pereira da Silva Filho, de 38 anos, que vendia milho, curau e bolos na porta da escola Francisco Glicério, na Avenida Moraes Sales, no centro. Fábio Menezes também vendia os mesmos produtos, mas na porta da escola Carlos Gomes, na Avenida Anchieta.
“Depois das 10h é o melhor horário para vender porque enche de eleitores. Minha família é tradicional em vender milho no dia da eleição. São parentes e amigos”, disse o vendedor.No distrito de Barão Geraldo, o casal Vitor e Vera Lúcia Martins vendia biscoitos caseiros e doces. “Dá para vender bem nestes dias”, Afirmou o vendedor Vitor Martins.

Por que os vendedores ambulantes são chamados de camelôs





Tudo indica que esse estranho apelido nasceu nas ruas da França. No século 12, a palavra camelot - provavelmente, uma modificação do árabe khmalat, que significava "tecido rústico e felpudo" - entrou para o vocabulário francês para designar um tipo de tecido feito com pêlo de camelo. Importado de países do norte da África e do Oriente Médio, o produto era muito apreciado por sua textura macia, pelo brilho e por ser um bom isolante térmico. "No comércio de Paris, esse tecido popular era anunciado aos berros pelos vendedores, que foram batizados com o nome da mercadoria que vendiam. O problema é que, muitas vezes, o pêlo de camelo não passava de uma imitação barata de pêlo de cabra. Assim nasceu o sentido que associa o camelô a um vendedor de produtos falsificados", afirma o etimologista Deonisio da Silva, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Mais tarde, variações na língua francesa assimilaram o sentido pejorativo com o verbo cameloter.
Registrado pela primeira vez no século 17, o termo significa "vender quinquilharias ou proceder sem polidez". Dois séculos depois, a palavracamelote foi usada com o sentido de "mercadoria grosseira, de acabamento insuficiente". Da França, o vocábulo cruzou o oceano Atlântico e aportou no Brasil, no início do século 20, onde manteve o sentido depreciativo.