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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Irrigação garante feiras rurais abastecidas em Santa Cruz


Carlos Eduardo Waechter pretende abandonar a fumicultura e investir apenas nas hortaliças

Durante os meses mais quentes do ano, os investimentos em irrigação salvam a produção de hortaliças dos agricultores ligados à Associação dos Feirantes de Santa Cruz do Sul (Assafe). Segundo a presidente da entidade, Vitória Rosinha Waechter, atualmente 99% das 80 famílias associadas utilizam mecanismos para irrigar as culturas e manter as bancas das feiras rurais abastecidas durante o verão. “É um investimento fundamental para garantir renda e preservar nossa clientela”, comenta.
Quando as temperaturas se elevam, os produtores rurais constantemente utilizam seus recursos para irrigação. Como as chuvas são geralmente esparsas nesta época do ano, é a armazenagem de água que salva a colheita dos hortigranjeiros. “Com os termômetrosmarcando mais de 35 graus, é preciso se prevenir sempre para salvar as lavouras.” A preocupação com o fornecimento é constante na Assafe. Tanto que hoje, um dos pré-requisitos para o ingresso de novos associados é ter investimentos em irrigação.
Outra prática  adotada pelos feirantes em Santa Cruz do Sul durante o verão é a opção por culturas e variedades mais resistentes ao clima, que se adaptam melhor à estação. “Não podemos deixar nossos fregueses na mão”, comenta Vitória. Mesmo com a mobilização do setor em torno da produtividade, a oferta de alguns produtos mais sensíveis acaba sendo reduzida, como a couve-flor. No entanto, a presidente da Assafe garante que o calor e o sol forte ainda não comprometem a qualidade e variedade nos cinco pontos de feiras rurais dacidade. “O abastecimento nas bancas segue normal.”

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feirantes recebem curso de boas práticas de fabricação


Feirantes recebem curso de boas práticas de fabricação
Cerca de 50 feirantes que produzem lanches e panificados nos municípios de Assis Chateaubriand, Jesuítas, Iracema e Formosa do Oeste participaram na terça-feira de um curso de boas praticas de fabricação e manipulação dos alimentos. 
Na oportunidade, os produtores receberam orientações sobre a correta manipulação e da importância de um produto bem higienizado como conta a Assistente Social da Emater de Toledo, Claudete Frasson. “Nesses quatro municípios nós temos produtores e estamos tratando a importância do conhecimento do que o produto deles sendo colocado na mão do consumidor pode provocar. Ele pode ser um bom produto, o produtor pode ter sucesso na sua atividade, como também pode trazer problemas para o produtor se ele for mal manipulado.” Ressalta.
O curso foi realizado em parceria com a Unioeste. Os trabalhos ficaram a cargo da Dra. Monica Fiorese do curso de Engenharia Química da Unioeste que já havia realizado o curso em Toledo e na oportunidade passou o conhecimento para os produtores em Jesuítas. “Estamos passando noções da importância da higiene correta dos alimentos, não só da higiene deles, mas também da higiene pessoal. O que estamos trabalhando hoje são questões de higiene pessoal, de superfície, ambiental e também a parte de higiene dos alimentos, pois é importante levar em consideração quando você compra um alimento, a gente está falando sobre matéria prima, qual a qualidade e procedimentos corretos para não gerar uma contaminação alimentar, a importância de eles saberem isso e a noção de quando se trabalha com alimento e a pessoa consome e tem uma intoxicação alimentar com o alimento fornecido por eles, eles são os responsáveis.” Explica.
Além disso, Monica diz ser importante a capacitação dos profissionais. “Estamos explicando também sobre o que é o microorganismo, pois muito não tem o conhecimento do que é, como se reproduz, qual a temperatura e ambiente favoráveis para a reprodução, explicando sobre os conceitos de higiene dos alimentos, higiene corporal e de superfícies. Também é importante para melhorar a qualidade do produto. Queremos capacitá-los para que eles possam estar mais seguros, pois passaram por um treinamento e sabem as condições que devem estar preparando o alimento.” Finaliza.
Já para o produtor Antônio Cazarini, a reunião foi uma boa oportunidade de aprender novas práticas no manejo dos alimentos. “Eu estou aproveitando tudo o que tenho direito aqui, aprendendo cada dia mais, acho que foi muito legal essa palestra, tem muito mais produtores que deveriam estar aqui e não estão, alguns até por motivos de saúde, mas acredito que seja muito benéfica essa reunião. É importante tirar as dúvidas para aprender as coisas corretas, mesmo que não consiga fazer tudo certinho, mas procuramos fazer tudo com o máximo de higiene possível seguindo as orientações da doutora.” Conta.
Para os produtores que produzem hortaliças será realizado um trabalho em outro momento na questão da água tanto de irrigação tanto da água de higienização das verduras. Segundo informações os trabalhos ocorrerão no próximo ano.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

SDR, agricultores e feirantes discutem melhorias para o setor agrícola do Amapá


Aproximadamente 200 agricultores e feirantes de todo o Estado participaram, no Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço, da reunião semestral de agricultores e feirantes promovida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR).
O encontro, que acontece duas vezes ao ano, visa discutir e avaliar junto às classes, o desenvolvimento e as dificuldades na realização das atividades agrícolas no Estado, com a proposição de ideias e ações que possam melhorar o atendimento das necessidades do setor.
De acordo com o mediador do encontro, Valdeci Firmino, algumas prioridades do setor agrícola do Estado foram discutidas durante a reunião, como as orientações das políticas de controle de pesos, preços e medidas praticadas na agricultura familiar; a inserção dos agricultores nas políticas públicas; o cenário atual do convênio do Protaf 2012/ 2013; o transporte de materiais de produtores no caminhão da feira; o recadastramento dos agricultores e feirantes; além dos resultados alcançados desde a última reunião de agricultores e as discussões propostas no I Seminário de Escoamento da Produção.
“Durante os encontros com os agricultores, fazemos um balanço geral da real situação das áreas agrícolas do Estado, buscando sempre avaliar os avanços alcançados durante o semestre anterior, discutindo os problemas e propondo soluções que possam melhorar ou até mesmo sanar os mesmos”, destacou.
Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Paulo Nunes, apesar de algumas dificuldades, o setor agrícola do Amapá vem conseguindo se desenvolver, por meio de programas de ações de governo voltados para o setor e da parceria de outros órgãos, como o Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon/AP) e o Ministério Público Estadual, que estão ativamente trabalhando para garantir o melhor atendimento aos agricultores.
“Apesar de alguns entraves, estamos trabalhando ativamente para o desenvolvimento de nossas áreas agrícolas, e o melhor atendimento à classe, a exemplo das ações de assistência técnica do Protaf e a mecanização das áreas agrícolas”, pontuou o secretário.
O agricultor Francisco Oliveira, durante as discussões, destacou a importância da participação e do apoio dispensado pelo Governo do Amapá para a melhoria do atendimento aos agricultores e feirantes do Estado e pontuou ações que os próprios agricultores podem fazer para contribuir na solução de um dos maiores problemas dos produtores do Estado, como o recadastramento correto de agricultores.
“Como agricultor familiar e integrante da classe agrícola do Estado, sei das dificuldades que sempre enfrentamos, tanto no campo quanto no atendimento e transporte de nossas mercadorias para as feiras do Estado. Mas, posso afirmar que pela primeira vez, em muitos anos, estamos tendo a atenção e o apoio do governo do Estado na busca das soluções para muitos desses problemas, não apenas com as fiscalizações nas feiras, inibindo o abuso dos atravessadores, mais também na implantação de programas e a assistência técnica”, afirmou.
Como resultados do encontro, as propostas aprovadas pelos agricultores serão encaminhadas por meio de Carta Aberta ao governador Camilo Capiberibe, para conhecimento das necessidades das classes agrícolas do Estado e posterior discussão junto aos órgãos responsáveis para proceder no atendimento das solicitações.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Família de feirantes inova e cria o 'disque pamonha' em Uberaba, MG


A diversidade nos produtos é o segredo do empreendimento popular da família Costa em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Com um negócio voltado para a venda de espigas de milho, pamonhas e derivados, a família que está há 32 anos no mercado percorre as feiras conquistando os clientes pelo paladar. Mas com a evolução do mercado eles perceberam a necessidade de criar uma forma de atender clientes também fora das feiras e inventaram o ‘disque pamonha’.
Família investe na venda de derivados do milho e cria disk pamonha para conquistar mercado (Foto: Reprodução/TV Integração)Família trabalha nas feiras da cidade vendendo
pamonha (Foto: Reprodução/TV Integração)

Mas o trabalho da família na feira começou com a venda de frutas e verdudas até que eles decidiram investir em um novo ramo. “Antigamente, o milho não era cultivado mensalmente, não tinha o plantio direto, agora que o pessoal melhorou as técnicas de irrigação e a gente tem milho o ano todo", contou o feirante Cláudio Luis da Costa. A partir daí a família conseguiu implementar os negócios e passou a fabricar também pamonha. "Eu acho que a maior aposta foi mesmo a gente ter parado com as verduras para trabalhar só com o milho porque foi um tiro no escuro. Quando a gente sentiu que não ia passar muito aperto para conseguir o produto [o milho] aí a gente ficou mais tranquilo. Mas o começo foi meio tenso porque a gente tenta sempre ser um pouquinho diferente dos outros já que se todo mundo for igual vira um monopólio. Quem faz o diferencial consegue se sobressair na frente dos outros”, lembrou o feirante.
Família investe na venda de derivados do milho e cria disk pamonha para conquistar mercado (Foto: Reprodução/TV Integração)O trabalho nas feiras populares funciona de terça a domingo e, ao todo, são cerca de oito por semana, intercalando os períodos da tarde e noite. Além disso, o trabalho para buscar o produto no campo ainda exige tempo dos empreendedores. “Algumas vezes na semana vamos buscar o milho na roça. A gente compra a produção de terceiros, direto do produtor e vai aonde tem: Minas, São Paulo, Goiás. Então tem essa dificuldade de correr atrás do produto. Quem só trabalha com milho tem que buscar aonde tiver”, completou Cláudio.
Mas quem pensa que os empreendimentos da família Costa estão apenas ligados à feira se engana. Para ampliar as vendas eles investiram em um ‘disque pamonha’. “Criamos um 'disque pamonha' para também atender os clientes fora das feiras. Entregamos acima de cinco unidades e o negócio já funciona há três anos e está indo bem”, contou a feirante Valéria Cristina Paiva Saturno. 
Empreendedores criaram 'disque pamonha' para conquistar o mercado

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

SESEP convoca ambulantes para cadastro


Com a chegada do tradicional Parque de Diversão Cacique na cidade, a Secretaria de Serviços Públicos (SESEP) vai cadastrar os ambulantes que irão trabalhar no entorno do parque. O cadastramento será r
ealizado das 7h30 às 17h, a partir da próxima quinta feira, 06, na Coordenação de Postura da Prefeitura, localizada na SESEP, Rua Sóror Joana Angélica, Centro. O cadastro será realizado até o dia 21 de dezembro. O parque começa a funcionar no dia 15.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Festas de fim de ano atraem vendedores ambulantes e causam desordem no Centro


[ i ]Os vendedores ambulantes ocupam as calçadas, meio-fio e ruas do Centro
Manaus - Com as festa de fim de ano chegando e a grande movimentação de consumidores circulando no Centro, aumentou significativamente o número de vendedores ambulantes em Manaus.
Sem fiscalização periódica, camelôs e feirantes em carrinhos de mão buscam espaços cada vez mais disputados nas vias e nas calçadas, entre pedestres e motoristas.
Na Rua 15 de Novembro, área de grande movimentação que fica atrás do Terminal da Matriz, motoristas buscam meios de desviar dos carrinhos de frutas e verduras que ficam estacionados no meio-fio.
De acordo com o taxista Otamiro Fernandes, 42, após a grande cheia deste ano novos vendedores ambulantes começaram a surgir no Centro e a atrapalhar o trânsito. “Alguns camelôs saíram, outros ficaram e muitos outros apareceram. A sensação que temos é que está tudo desordenado”, afirmou.
Fernandes disse que, além dos carrinhos de mão com frutas e verduras, o número boxes liberados aos camelôs por meio de concessão também aumentou. Um espaço destinado para no máximo um boxe a cada três metros, hoje é visto um a cada um metro de distância.
A vendedora ambulante Adalgina Costa, 57, que é cadastrada, disse que os fiscais da Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempab) fazem ‘vista grossa’ a atual realidade do Centro. “Trabalho aqui há 28 anos e nunca vi tanta desordem. Chega a ser normal a saída e chegada de novos vendedores ambulantes, mas nada é feito para coibir ou nos tirar daqui para um lugar melhor”, disse.
Na Rua dos Barés, próximo ao porto privatizado, a situação chega a ser tão crítica a ponto de o carros passar próximas as bancas de frutas e verduras em um espaço reduzido na rua.
Segundo o comerciante, Francisco de Assis, 55, entre as ruas dos Barés e Barão de São Domingos os vendedores chegam, montam o ponto na rua e mesmo com a fiscalização voltam ao local depois. “Tem um novo grupo aqui em frente a feira da Manaus Moderna. Eles chegaram há duas semanas, os fiscais passam, dão o susto e eles voltam”, informou.
Em meio aos vendedores ambulantes e a desordem no Centro, podem ser vistos turistas estrangeiros que chegam a Manaus na temporada dos cruzeiros
Para o alemão Erick Vogelpohl, 30, que chegou a Manaus há pouco mais de quatro dias, a cidade precisa melhorar em infraestrutura para receber melhor os visitantes. “Eu estive no Teatro Amazonas e achei aquela área linda. Mas aqui embaixo, nos comércios, existe uma desorganização total. É preciso que haja uma reforma para que nossa impressão daqui seja melhor”, disse.
A Sempab informou que as fiscalizações foram intensificadas e o horário estendido até às 22h, com o propósito de inibir um maior número de comerciantes ilegais no Centro. Em contrapartida, a secretaria frisou que, apesar das constantes fiscalizações e apreensões, os vendedores voltam para a área com material novo.
Os ambulantes cadastrados e autorizados para atuar na capital, de acordo com o Sempab, são 7,1 mil, sendo 3,5 mil no Centro e 3,6 nos bairros de Manaus.

Ambulantes ocupam Praça José de Alencar


Um formigueiro humano. Foi assim que voltou a ficar a Praça José de Alencar, no Centro de Fortaleza, com a invasão de ambulantes. Na manhã deste sábado, quem tentou passar pelo logradouro teve dificuldades pela quantidade de vendedores ambulantes que disputavam cada centímetro da praça. As calçadas do entorno, em frente à Igreja do Patrocínio, Teatro José de Alencar e Centro de Especialidades Médicas (Cemja), também ficaram tomadas.

Com a lotação, frequentadores reclamam da desorganização e da sujeira, enquanto os lojistas se queixam da concorrência desleal Foto: Alex Costa

Os camelôs comercializam, principalmente, roupas e calçados. "É o jeito. A gente tem que ganhar a vida e não pode ficar muito afastado do Centro", justifica José Francisco da Silva, que utiliza, além da lona no chão, manequins com exposição das confecções. Para ele, é natural a ocupação da praça. "A gente está aqui e quero ver quem vai tirar", desafia.

Reclamação
A dona de casa Rosemary Cavalcante reclama e lamenta a ocupação sem que fiscais da Prefeitura tivessem coibido. "É uma pena ter um equipamento desses entregue ao deus-dará. Pensei em trazer a minha irmã, que vem do Maranhão, para mostrar o Centro da cidade, mas não tenho coragem", desabafa.

O pedreiro Francisco Deusimar Ferreira não critica a invasão, mas reclama dos ambulantes com relação à sujeira. "Eles jogam tudo no chão e a imundície vai aumentando. É triste".

De acordo com o taxista José William Moura, a ocupação já vinha sendo observada desde o início de novembro, sempre nos fins de semana, mas, no sábado, a situação piorou muito. "Sem a ação dos fiscais, eles foram se chegando e ficando. Agora, acho difícil retirá-los daqui", diz.

Os lojistas das imediações também criticam e se dizem mais prejudicados ainda. "Trabalho numa loja bem em frente à praça e a concorrência desleal tira nossa freguesia e afasta outros que não querem vir para um Centro entregue a Deus", lamenta o gerente de loja que preferiu não se identificar.

A titular da Secretaria Executiva Regional do Centro (Sercefor), Luciana Castelo Branco, confirma que tomou conhecimento da ação dos ambulantes e acrescenta que, somente ontem (sábado), recebeu mais de dez telefonemas de pessoas alertando para o fato. Ela também informa que estuda as providências a serem tomadas num breve espaço de tempo.

Operação
Em janeiro de 2009, atendendo à recomendação do Ministério Público Federal (MPF) e Estadual (MPE) - que solicitaram a liberação da praça para a população - foi realizada uma operação da Prefeitura, com apoio da Polícia Militar e pelotão especial da Guarda Municipal, que retirou os ambulantes do logradouro.

A ação teve início na madrugada, e reuniu 150 guardas municipais, incluindo o Pelotão de Ponto Emprego, armados com escudos, spray de pimenta, capacetes especiais e cassetetes.

Participaram também da operação, 90 fiscais da Secretaria Executiva Regional II, 20 agentes da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), 15 agentes da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) e 70 garis da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb).

LÊDA GONÇALVESREPÓRTER