Lomadee


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Microempreendedores podem se inscrever na Secretaria de Fazenda

ITATIAIA
Os donos de pequenos negócios, como doceiros, borracheiros, camelôs, artesãos, barbeiros, eletricistas, entre outros, ainda sem formalização de seus serviços, podem procurar a Secretaria de Fazenda (SMF) para se tornar um microempreendedor individual (MEI) e ter vantagens, entre elas a proteção da previdência.
Na cidade, a Lei do Microempreendedor Individual está valendo desde 2009, mas para se enquadrar à legislação existe uma exigência de que o empresário tenha uma renda de até R$ 36 mil por ano, ou seja, R$ 3 mil por mês, e não possua mais de um estabelecimento nem participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador.
Quem aderir ao MEI será isento de todos os tributos, pagará mensalmente 11% do salário mínimo vigente (R$ 51,15), além de R$ 1 de ICMS (se for comércio ou indústria) e/ou R$ 5 de ISS (caso seja prestador de serviço). No caso de possuir empregado, também recolherá 11% referentes ao INSS e 8% referentes ao FGTS. Além disso, terá que cumprir todas as demais obrigações trabalhistas. Por fim, vale lembrar que no ato da legalização o informal está isento de todas as tarifas.
A implantação do MEI é uma iniciativa favorável para os pequenos empresários que não tinham nenhum benefício e agora passaram a ter. Além do benefício previdenciário ele passa a existir formalmente como empresário, podendo prestar serviços e vender seus produtos para outras empresas, como também para órgãos públicos.
COMO SER UM MEI
O interessado deverá preencher na prefeitura um formulário solicitando um pedido de licença contendo informações simples, como identificação, local e a atividade a ser exercida. Em seguida deve entregá-lo no Setor de Arrecadação Tributária juntamente com apresentação do Consulta Prévia, cópia da identidade, CPF e comprovante de residência, prova de propriedade, locação e autorização para uso do imóvel.
Após a apresentação deste formulário, a Secretaria de Fazenda terá que dar prioridade à solicitação do microempreendedor, com um prazo de 48 horas para responder o pedido. Logo após, a própria SMF emitirá o Comprovante de Inscrição e de Licenciamento autorizando o início das atividades. O microempreendedor terá que manter os documentos emitidos pela secretaria em seu poder, no local onde estiver exercendo seu trabalho.
A Secretaria de Fazenda, bem como o Setor de Arrecadação Tributária, ficam na sede da prefeitura, localizada na Praça Mariana Rocha Leão, no Centro, e funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Maiores informações pelo telefone (24) 3352-6777, ramais 219 e 223.

Prefeitura prorroga prazo para erradicar camelôs

Camelódromo do Terminal Central: situação dos ambulantes continua inalterada por pelo menos mais 90 dias

A Prefeitura de Campinas prorrogou por mais 90 dias o prazo previsto para instituir uma força-tarefa para formular, em regime de urgência, um plano de ação visando o equacionamento das questões relativas ao comércio informal. Com o novo prazo, publicado no Diário Oficial Municipal de quinta (15), a Prefeitura adia, mais uma vez, a solução para o problema dos camelôs e fecha o ano sem nenhuma ação ter saído efetivamente do papel. A instabilidade política e algumas atividades pontuais em relação ao assunto, fazem com que a questão dos camelôs permaneça sem definição até, pelo menos, março do próximo ano. A Prefeitura alega que as secretarias envolvidas na força-tarefa têm feito uma série de ações para solucionar o problema.
O presidente da Setec, Miguel Valente Neto, informou que a falta de um lugar idealizado como Centro Popular de Compras para realocar estes trabalhadores foi um dos motivos para que a Administração resolvesse pela prorrogação. “O prefeito (Demétrio Vilagra, PT) já foi à Brasília para tentar conseguir a cessão de uso dos galpões da Estação Fepasa para ser transformado no centro de compras, mas sem um lugar fica complicado.” O presidente informou que o pedido está em fase de análise no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mas que a Prefeitura também estuda planos alternativos e irá começar a sondar, a partir da próxima semana, imóveis particulares como um possível futuro espaço.
Questionado se o prazo de 90 dias não irá causar mais morosidade ao problema, o dirigente da autarquia é enfático e afirma que uma série de ações já estão sendo tomadas pela Administração como, por exemplo, a inclusão de Campinas no Plano Nacional de Combate à Pirataria do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual. O Executivo enviou 2 programas ao Ministério da Justiça: Cidade Livre da Pirataria e Feira Legal. As duas ações visam diminuir o comércio de produtos ilícitos no município, levar a categoria para a formalidade e educar a população. De acordo com Neto, a cidade aguarda a formalização oficial de sua inclusão no programa federal.
“Também fizemos a regularização do cadastro dos camelôs e a inscrição deles como microempreendedores individuais. Iremos divulgar uma pesquisa com o perfil deste mercado de trabalho. São diversas ações, pontuais, mas que devem fechar o ciclo de forma macro sobre os camelôs, para que eles ganhem um espaço com estrutura tanto para o comerciante como para o consumidor, e dentro do princípio da legalidade”, disse.

Camelódromos
O assunto dos camelôs veio à tona quando, no primeiro semestre deste ano, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) decidiu fechar o cerco contra a venda de produtos ilícitos nos camelódromos depois de um levantamento e diligências realizadas pela Promotoria identificarem que quase a totalidade dos informais atua no comércio de produtos ilegais. Os núcleos de comércio ilegal estão localizados entre a Avenida Senador Saraiva e Rua Álvares Machado, Ruas Costa Aguiar e Ferreira Penteado e Rua General Osório com Avenida Campos Salles.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Refeições comercializadas por ambulantes serão fiscalizadas


Marco Aurélio Martins / AG. A TARDE
Alguns ambulantes espalham mesas ao redor dos veículos, atrapalhando os transeuntes
Alguns ambulantes espalham mesas ao redor dos veículos, atrapalhando os transeuntes
Após a realização das festas populares e do Carnaval, técnicos de órgãos públicos municipais realizarão um estudo que prevê a regularização de vendedores ambulantes que comercializam alimentos e demais produtos em carros de passeio. A informação é do  coordenador de licenciamento e fiscalização da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp), Paulo Viana. Segundo ele, o orgão juntamente com a Transalvador, a Vigilância Sanitária e a Fundação Mário Leal irão analisar a situação e estabelecer critérios e normas para que a atividade seja legalizada.
Na atividade, os vendedores ambulantes utilizam os carros de passeio para acondicionar os alimentos. Dezenas deles estão espalhados pela cidade estacionados em locais estratégicos, como a Avenida Tancredo Neves e o Comércio – pontos de grande movimentação de trabalhadores. A comercialização de alimentos nas ruas apresenta vários atrativos: o pequeno investimento financeiro para iniciar o negócio; o não recolhimento de tributos devido à atuação no mercado informal e a determinação do que vender e o horário de trabalho. A clientela é atraída pelo farto cardápio de comidas caseiras variadas e os preços populares (entre R$ 4 a 7).
No entanto, este tipo de atividade tem causado transtornos para quem passa nestes locais, pois além de ocupar vagas de estacionamento, comerciantes colocam cadeiras e mesas ao redor do veículo, o que atrapalha a passagem dos transeuntes. “Na nossa legislação, é proibido a comercialização de qualquer tipo de mercadoria em veículo automotivo. Entendemos que quem está desempregado, esta é às vezes a única forma de tentar se incluir no mercado de trabalho. Mas, é necessário que estas pessoas se adequem à nossa legislação vigente, que é o decreto 12.016/98”, explicou o coordenador da Sesp, Paulo Viana.
Ainda de acordo com ele, o decreto que dispõe sobre a localização e funcionamento do comércio ambulante nas ruas de Salvador não regula a atividade. “Por isso o estudo  trará parâmetros e especificidades para essa atividade, a exemplo da especificação e padronização do veículo que deve ser adequado para atender esse tipo de comércio, assim como uma capacitação dos ambulantes para a comercialização e manuseio ideal de alimentos. Acho um absurdo liberar o carro que não sofreu uma alteração para isso”, destacou.
No Comércio, uma fileira de aproximadamente oito carros ficam dispostos diariamente no horário do almoço comercializando quentinhas. O cardápio é vasto e rotativo, vai de carne de sol com fritas, cozido e comida baiana com marisco. A demanda é grande, em cada carro são vendidos por dia uma média de 70 quentinhas, com valores de R$ 4,50 e 6,50. A oferta e a  alta lucratividade atraiu o jovem  Gilson Almeida, 33 anos. Ele e seu sócio  saíram do emprego como analista e coordenador financeiro, respectivamente, para comercializarem refeições no local.
“Antes vendíamos só nos finais de semana, depois que percebemos que dá lucro, há sete dias que passamos a vender durante a semana”, disse  o vendedor. Segundo ele, mais oito pessoas trabalham com ele, de cozinheiras a atendentes.
Diferente de Gilson que começou a atividade há pouco tempo, Jackson Teixeira, 31 anos, fala com propriedade dos problemas da atividade informal, que realiza há seis anos. “Toda vez que fazem uma matéria sobre isso, no outro dia é certo a fiscalização aparecer por aqui. Nós sabemos que estamos na ilegalidade, mas já tentei me regularizar várias vezes, mas eles não aceitam”, destacou o vendedor ambulante.
Regularização - A falta de regularização é um dos problemas que dificultam a fiscalização desta atividade, segundo o coordenador de licenciamento e fiscalização, Paulo Viana. “Atuamos em muitos casos por meio de denúncias. E quando encontrarmos, notificamos o vendedor na primeira vez, na segunda apreendemos o produto que é levado para o depósito  e se tratado de alimento perecível deve ser retirado em 24 horas.  Não temos como multar, pois os vendedores não são licenciados. Sem a licença, a fiscalização não é efetiva. Com esses ambulantes tentamos vencê-los pelo cansaço”, destacou.

sábado, 5 de novembro de 2011

Trabalho de camelô é fuga da marginalidade, conclui pesquisa

A venda ambulante não é trabalho. Essa é a opinião de 38 camelôs de São Paulo. Expulsos ou sequer convidados para o mercado formal, essas pessoas se viram obrigadas a montar uma barraquinha e vender bugigangas nas ruas da cidade. No entanto, creditam à prática apenas um "jeito de ganhar a vida" sem cometer crimes.
"Eles não criam uma identidade de trabalhador como outro profissional qualquer. O trabalho de camelô é encarado como ganha pão e o jeito de distinguir-se daqueles que cometem atos ilícitos para ter dinheiro, apesar da perseguição policial", comenta Francisco José Ramires, que pesquisou o tema entre 1999 e 2001. Os resultados estão em seu trabalho de mestrado, apresentado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Intitulado "Severinos na metrópole: a negação do trabalho na cidade de São Paulo", a pesquisa conta com depoimentos de camelôs de diversos cantos da cidade - do D. Pedro II, Praça da Sé, Hospital das Clínicas e da rua Teodoro Sampaio.
As histórias de vida variam bastante. Possuem em comum o fato de serem quase que na totalidade nordestinos ou filhos de migrantes. Os mais velhos (compreenda como aqueles que passaram dos 38 anos) possuem baixa escolarização, em média 4a série do Ensino Fundamental. Já os jovens concluíram o Ensino Médio e, em alguns casos, fizeram até cursos profissionalizantes e o primeiro ano de faculdade (que foi abandonada por falta de recurso financeiro).
Todos gostariam de trabalhar tendo um patrão - contrariando o mito de que a venda ambulante é uma maneira de ganhar autonomia e maiores dividendos. "Muitos daqueles que sobrevivem graças ao trabalho informal gostariam de voltar ou integrar-se a formalidade. Isso é quase um sonho para muitos".
Ramires explica que a maioria dos ambulantes vieram de trabalhos com registro em carteira e, por isso, sabe das 'tranquilidades' que o mercado formal possibilita: previdência social, fundo de garantia, décimo terceiro salário, entre outros.
São pouquíssimos os que ganham mais de R$300 por mês. O pesquisador encontrou alguns que guardam o colchão sob a barraca e que quando anoitece dormem embaixo dela.
Em alguns casos, os camelôs pagam a comerciantes e clínicas médicas para guardar seus produtos em seus estabelecimentos. Assim, parte da renda obtida por essas instituições é proveniente do comércio informal. "Essa idéia de que existe uma linha divisória entre o trabalho formal e informal não existe. Ambas fazem parte de um único sistema econômico", finaliza Ramires.



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Vendedores ambulantes ilegais causam transtornos em Niterói


Em várias ruas do centro de Niterói há a presença de camelôs. A maioria se concentra nas ruas São Pedro, Coronel Gomes Machado e rua Visconde de Uruguai. De acordo com a Prefeitura Municipal, 476 desses vendedores são devidamente legalizados, e policiais transitam por esse locais enquanto estão em atividade. Apesar de muitos serem legalizados, ainda há reclamações sobre os que são ilegais, inclusive dos lojistas locais. Maria Cláudia, que é vendedora de uma loja no local, reclama dos camelôs que não são legalizados: "Apesar de sempre virem aqui e pegar o material desses vendedores, eles voltam ao mesmo local." Muitos são estrangeiros, como africanos, equatorianos e peruanos.
As barracas utilizadas pelos vendedores são deixadas nas ruas, cobertas por toldos, o que passa uma sensação de insegurança para alguns pedestres. A estudante Elayne Lima, de 24 anos, reclama que é perigoso passar no local, e que tem medo de que tenha alguém escondido entre as barracas. Ela diz nunca passar sozinha de noite quando os vendedores já saíram, pois não tem policiamento no local. A estudante reclama ainda dos vendedores que ficam ao redor do Terminal Rodoviário na parte da noite. De acordo com a Prefeitura, o material desses vendedores é constantemente apreendido pela Secretaria de Controle Urbano.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Kassab vai tirar camelôs ilegais e espera "guerra" em SP


A Prefeitura de São Paulo e a Polícia Militar preparam, para os próximos dias, uma megaoperação de combate aos camelôs ilegais que atuam na região da chamada feirinha da madrugada, no Pari, região central da cidade.
Segundo a prefeitura, apenas 2.949 ambulantes com boxes dentro da área da feira são legalizados. Em novembro, quando a prefeitura assumiu a administração do terreno, cerca de 8.000 atuavam no local --4.700 legais.
A maior parte dos camelôs que foram retirados da feira monta hoje suas barracas nas ruas do entorno. Ronaldo Camargo, secretário das Subprefeituras, diz que são cerca de 4.200 atuando irregularmente na região na madrugada.
Para combater essa atividade, a prefeitura ampliou de 120 para 300 o número de policiais que trabalham na chamada "operação delegada" --uma espécie de "bico oficial" em que PMs de folga trabalham fardados em ações de fiscalização e recebem um adicional da prefeitura para isso.
Zanone Fraissat/Folhapress
Prefeitura de SP prepara operação contra camelôes ilegais na Feirinha da Madrugada na região central
Prefeitura de SP prepara operação contra camelôes ilegais na Feirinha da Madrugada na região central
Esses policiais, segundo o coronel Marcos Roberto Chaves, comandante da PM na capital, devem atuar nos próximos dias principalmente de madrugada para combater os camelôs ilegais do Pari.
Folha apurou que a prefeitura já espera conflitos entre policiais e camelôs nos primeiros dias da operação. Não foi divulgada a data exata do início da fiscalização.
A área da feira da madrugada pertencia à Rede Ferroviária Federal e foi transferida para o governo federal quando a empresa faliu.
Em novembro do ano passado, o Ministério do Planejamento transferiu para a prefeitura a gestão do terreno.
Assim, todos os grupos que se denominavam administradores da feira passaram a atuar clandestinamente.
Agora a prefeitura negocia com o governo federal a transferência definitiva da área. Quando o processo for concluído, a prefeitura vai conceder a gestão do terreno à iniciativa privada.
Estão previstos investimentos de cerca de R$ 300 milhões no local.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Feira do Empreendedor da BA terá cursos gratuitos

SALVADOR  - O Empreendedor Individual (EI) já formalizado ou quem tem interesse em se legalizar terá espaço exclusivo na Feira do Empreendedor 2011, que acontece de 4 a 8 de outubro, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. No espaço, o EI poderá tirar dúvidas sobre gestão, benefícios e alvarás com os parceiros presentes, como a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). Também haverá mais de 40 capacitações gratuitas com mais de 2 mil vagas para este público.

Para participar das capacitações o Empreendedor Individual deve se inscrever para visitar a feira gratuitamente até esta terça-feira (30) neste site.  Após a data, a inscrição para visitar o evento deve ser feita nos dias e no local da feira, com o pagamento de R$ 5, dinheiro que será doado à Associação Pracatum Ação Social.

Mariana Cruz, analista técnica do Sebrae na Bahia, responsável pelo espaço do EI na Feira do Empreendedor 2011, explica que o estande será dividido em duas áreas, uma para quem quer se formalizar e outra para quem já é regularizado. Quem vai se registrar terá a oportunidade de participar da palestra inicial “Quero ser um Empreendedor Individual” e depois poderá optar pela formalização.

“O empreendedor já consegue sair da feira com o seu Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) porque o Sebrae vai disponibilizar dez mesas com técnicos para fazer o registro do EI. Depois ele vai circular pelo espaço do evento e buscar oportunidades de negócios”, diz Mariana.

A Bahia já possui mais de 127 mil empreendedores individuais, sendo que mais de 45 mil estão em Salvador. A Lei do Empreendedor Individual legaliza 467 atividades profissionais de trabalhadores por conta própria, como ambulantes, cabeleireiros, carpinteiros e vendedores de porta em porta, que tenham faturamento de até R$ 36 mil ao ano.

domingo, 28 de agosto de 2011

Semana do feirante



Foto / Amilton André - ASCOM

 Feirantes animados participaram de atividades pouco comuns de acontecer dentro de uma feira livre. Mas hoje o dia foi inteiramente dedicado a eles, trabalhadores de muitas idades e diferentes perfis, que comemoraram com uma programação intensiva promovida pela Prefeitura, o Dia do Feirante, na Central de Abastecimento de Alagoinhas. Pelo segundo ano consecutivo a Secretaria de Desenvolvimento e Meio Ambiente – SEDEA está promovendo a Semana do Feirante, com programação extensiva entre os dias 24 e 26.
 “Nós estamos realizando, sob a solicitação do prefeito Paulo Cezar, algumas ações para valorizar e aumentar a auto-estima do feirante. Além do programa de capacitação, do Forró na Central, entre outras ações já realizadas, estamos comemorando pela segunda vez o Dia do Feirante. E preparamos com muito carinho uma missa festiva com café da manhã, culto para atender também o gosto dos evangélicos que aqui trabalham, campeonato de dominó, sorteio de liquidificador, batedeira, ferro elétrico, cesta de produtos de beleza e muito mais”, diz a diretora da Central, Jaldice Nunes, que ressalta as transformações positivas que passando a grande feira, que “com trabalho e muito esforço” vai se tornando gradativamente em “um lugar melhor para se trabalhar e freqüentar”.
 Quem concorda com Jaldice é a feirante Edinilza Gonçalves, que trabalha na Central há muitos anos e que participa ativamente das atividades promovidas durante a Semana. “Estou participando de tudo e me sinto valorizada mesmo, porque aqui a gente tem tudo: corte de cabelo, chapinha, médicos pra gente ver se a saúde está em dias. Então a gente tem que reconhecer esse bom tratamento que estamos recebendo”, diz a feirante que enfatiza entusiasmada: “Comi muito bolo ontem e tudo quanto foi fruto, tudo que tive direito”.

 O dia do feirante é comemorado em 25 de agosto, data que marcou a realização da primeira feira livre no país, no Largo General Osório, em São Paulo, no ano de 1914. Na Central de Abastecimento de Alagoinhas é possível encontrar produtos de qualidade, em ótimo estado de conservação, como leguminosas, folhagens, camarões, doces, salgadinhos, farinhas, beijus, ovos e frangos, além de encontrar, de quebra, outros produtos como roupas, DVDs, CDs e serviços como consertos de panela etc.

 Nos três dias de programação, o feirante terá acesso à Feira de Saúde, com aferição de pressão, aplicação de flúor, vacinação, além de orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis, combate à dengue e outras doenças como a glicemia. “Temos ainda orientações sobre o trânsito com o pessoal da SMTT (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito), stand do Meio Ambiente, falando sobre comercialização de carnes clandestinas, depósito de lixo e outras dicas para melhoria do ambiente de trabalho, uma equipe do INSS que está aqui também dando importantes orientações e o pessoal do Sebrae, que está cadastrando os interessados no programa do empreendedor individual”, completa Jaldice. 



 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Prefeitura de Maceió retira ambulantes da Feira do Passarinho





A Prefeitura de Maceió iniciou neste domingo, a retirada dos barraqueiros que continuavam comercializando seus produtos ao lado da linha férrea, onde funciona a Feira do Passarinho. De acordo com a Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU), são 89 feirantes que ainda resistiam em permancer na mais famosa feira da capital alagoana.
A desocupação contou com um forte aparato policial. Estavam presentes a Policia Militar, Polícia Federal, Polícia Ferroviária Federal, Guarda Municipal, além da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT). De acordo com o superintendente da SMCCU, Galvacy de Assis, a operação é conseqüência do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que foi assinado entre Prefeitura de Maceió, Ministério Público Estadual e Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU).
O objetivo da ação é desocupar a linha férrea para que possa ser dada a continuidadeàs obras de instalação do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) em Maceió. “Os barraqueiros tiveram prazo de 72 horas para desocupar o lugar, conforme determinação judicial”. ressaltou Galvacy. A desocupação foi acompanhada por dezenas de comerciantes, mas não foi registrado nenhum tumultuo.
A SMCCU, usou na operação, três tratores e três caçambas que destruíram as barracas e recolheram os entulhos. A partir de agora, os comerciantes passam a vender seus produtos na antiga Ceasa, onde funciona o Shopping Popular e onde já há outros vendedores que ocupavam o mesmo espaço, na Feira do Passarinho. A Prefeitura de Maceió informou está providenciando boxs definitivos para todos.
A Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária de Maceió (Semtabes) está montando a estrutura necessária para que os comerciantes do Mercado, retirados da região por causa das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), sejam acomodados nos galpões da antiga Ceasa.
Segundo informações da Semtabes, entre as primeiras medidas tomadas estão a pintura de sinalização de lojas, demarcação de estacionamento e ponto de táxi, e instalação da rede elétrica. Também foram colocadas no entorno da área da antiga Ceasa várias placas de orientação. Os feirantes também receberão instruções da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) sobre o tratamento do lixo e a limpeza do local.
A Prefeitura de Maceió informou que o remanejamento dos feirantes é necessário para abrir espaço para a passagem do VLT na região do Mercado.
Além de boxes padronizados com prateleiras para as mercadorias, os permissionários contarão também com quatro baterias de banheiros, praça de alimentação, ponto de táxi, estacionamento e circuito interno de câmera.
Além disso, a Prefeitura de Maceió, junto ao Banco do Brasil, providenciou a abertura de um novo crédito bancário para garantir financiamentos específicos. Os comerciantes locais também contarão com cursos profissionais.
Fonte: http://www.aquiacontece.com.br/index.php?pag=maceio&cod=2788
 

FEIRA DE SANTANA: MELHORIAS NO MERCADO DE ARTE NECESSITAM DE R$ 1 MI



O Mercado de Arte Popular de Feira de Santana (a 108 Km de Salvador) está passando por reformas estruturais. Sob responsabilidade da Associação dos Comerciantes do Feiraguai há três meses, graças a um convênio assinado pela entidade com a Prefeitura, o local já recebeu R$ 3 milhões para conserto de bicas, mas são necessários mais R$ 1 milhão para o conserto do telhado, uma vez que há vazamentos e pingueiras.
Criado em 1914, o Mercado abrigou por muitos anos o comércio de secos e molhados e era o principal ponto da grande feira de gado que acontecia todos os sábados e segundas-feiras. Transformada em centro cultural, o local vende produtos como esculturas, bijuterias, bordados, vestuário, artesanato em couro e palha, comidas típicas e outros itens, com cerca de 70 comerciantes.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Prefeito consulta o jurídico sobre revogação de licenças de camelôs Proposta foi feita pelo MP e prevê também novo local para camelódromo

O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), aguarda o parecer da Secretaria de Assuntos Jurídicos para decidir se acata a revogação das licenças dos camelôs instalados na região central da cidade, como propôs o Ministério Público. No lugar da licença a título precário, foi proposta à Tereza Dóro, presidente da Setec (Serviços Técnicos Gerais), autarquia  responsável pelo uso do solo na cidade, uma autorização individual para a ocupação de boxes, além da transferência de todos para um novo galpão. O encontro com a Promotoria foi segunda-feira (18).
Após a decisão do prefeito, as propostas serão encaminhadas de volta aos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O MP explica que a revogação é necessária porque as licenças dos camelôs foram concedidas há muito tempo, na gestão da ex-prefeita Izalene Itiene (PT). A Promotoria investiga venda de produtos pirateados e contrabandeados no camelódromo de Campinas.
Remoção
A Setec retirou mais dez barracas vazias ou que servem de depósito no camelódromo de Campinas na tarde de terça-feira (19). Na semana passada, uma outra operação removeu sete boxes dos camelôs com o apoio de cerca de cem guardas municipais.
Os boxes foram levados para um terreno no Cemitério dos Amarais. De acordo com a prefeitura, a remoção das bancas vai continuar, mas segue um ritmo lento porque há dificuldades operacionais. O trabalho está restrito à mão-de-obra de funcionários da prefeitura porque não foi possível o apoio de uma empresa terceirizada.
A previsão é que mais 15 barracas sejam retiradas nesta quarta-feira.
Entenda o caso
Na semana passada, a EPTV mostrou uma denúncia feita por um camelô, que citou um fiscal da Setec, que receberia propina dos comerciantes.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Vendedor de sucesso


Gambare! mostra como foi a palestra de David Portes, o ex-camelô que saiu do aperto e virou um superempresário



Recentemente David Portes, o ex-camelô que se tornou um empresário bem-sucedido, esteve em 
Gambare!Gunma e Aichi para dar suas palestras bem humoradas, dinâmicas e empolgantes. Foi um sucesso! Suas apresentações parecem um programa de auditório. Tanto que o sonho do ex-camelô é ter um programa de TV. Ele brinca:
– Silvio Santos que se cuide!
A julgar pelas vitórias de David, o proprietário do SBT, conhecido como o camelô mais famoso do Brasil, tem motivos para se preocupar.
Clientes
A história do camelô foi reportagem de capa de Gambare! na edição 53. Ele virou destaque no Brasil quando ainda era um anônimo que transformou 12 reais emprestados em 24 reais, vendendo doces na rua em poucas horas. O capital inicial deveria ser usado para comprar medicamentos para a mulher que não estava bem de saúde. Hoje ele tem renda de 100 mil reais mensais. David veio para o Japão falar sobre marketing aos brasileiros. “O melhor marketing é você. Precisa,     portanto, ser honesto e transparente. Os clientes gostam de confiabilidade, gostam de se sentir protegidos”, ensinou o camelô, que estudou até a sétima série e aprendeu as regras da boa venda no dia-a-dia. Em contrapartida, o filho Tiago cursa faculdade de propaganda e marketing atualmente. “É uma alegria ver meu filho estudar marketing”.
O camelô foi descoberto pelo jornalista Ricardo Boechat, que na época trabalhava no jornal O Globo. David contou que o jornalista parou no drive-thru da barraca e fez o pedido de uma mercadoria. Quando Boechat ia embora, o vendedor ambulante pediu para preencher um cupom que teria direito a concorrer a um prêmio. “O jornalista desceu do carro e achou boa a idéia escrevendo a respeito no jornal. No dia seguinte estava cheio de jornalistas e eu estava concedendo a primeira entrevista coletiva”, lembrou. Hoje em dia, grandes empresas como Shell, Volkswagen, Telefonica, Embratel estão na lista desse marketeiro de mão cheia. Depois do Japão, o ex-camelô ainda vai para Espanha e Portugal ministrar palestras em faculdades locais e, em dezembro, receberá o prêmio Top Empreendedor, que premia as iniciativas empreendedoras de empresas e pessoas. O sucesso ocorre quando as pessoas trabalham no que gostam. “A vida é dura para quem é mole”, sentencia.
As nove etapas do sucesso comercial
1. vender é emoção
É preciso vender confiança, dar bom dia ao cliente com sorriso verdadeiro, amar o cliente.”
2. Honestidade 
“Muita gente do tráfico tentou me aliciar para vender droga, mas não aceitei. Tenho fé e cheguei a vender latas de alumínio recolhidas na praia do Rio de Janeiro para comprar um prato de comida.”
3. Poupar dinheiro 
“Meu irmão sempre falava que precisava separar o dinheiro do mês em três partes para repor mercadorias, pagar as contas e guardar para a poupança. Com essa terceira parte comprei uma casa e fui aumentando os bens materiais. Caso perca tudo, volto a ser camelô nova-mente, sem problemas.”
4. Atitude 
“Na palestra, fiz uma brincadeira sobre quem queria 20 dólares. A maioria somente levanta a mão. As pessoas precisam ter atitude. Deixe para sonhar à noite. De dia, a vida é dura, sendo necessário persistir. Ganhou os dólares quem primeiro teve a iniciativa de se apresentar no palco.”
5. Concorrência 
“Depois do sucesso inicial, a barraca começou a enfrentar a concorrência e a saída foi inovar. Tinha de ser ousado. Criar diferrencial no atendimento ao cliente. Assim surgiu o primeiro gesto de marketing, com distribuição de prêmios.”
6. Promoções 
“A minha barraca parabeniza os clientes no dia do aniversário de cada um e avisa que o cliente pode retirar bombom grautuitamente nessa data. É sempre inventar promoções. Tem lojista que nem sabe que existe o Dia do Cliente (15 de setembro).”
7. Banco de dados do cliente 
“No canhoto dos cupons de uma promoção, os clientes preenchiam seus dados e estava criado o banco de dados. Hoje são cinco mil clientes cadastrados pela banca. Isso serve para fazer o pós-venda, ajudando na fidelização do cliente. Houve aumento de 42% nas vendas”
8. Drive-Thru
“Na época que esse serviço foi criado, apenas uma rede famosa de lanchonetes oferecia esse diferencial. Mandava meu irmão entregar os pedidos dos clientes. O setor de refrigerado, por exemplo, eram três caixas de isopor. A gente leva as bebidas com canudo para o cliente.”
9. Parcerias 
“A minha primeira parceria foi com uma empresa de aviação que ofereceu uma viagem do Rio de Janeiro a Miami para quem participasse da promoção na banca. Na época nem sabia o que era parceria. A cada quatro reais, o cliente recebia um cupom. Foram 15 mil cupons, com lucro de 23 mil reais. A parceria também foi boa para a empresa porque ela apareceu em reportagens, inclusive numa revista americana.”

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Os ambulantes terão que se contentar com a escolha da Prefeitura por novos espaços
Os ambulantes terão que se contentar com a escolha da Prefeitura por novos espaços
Para facilitar o trânsito de pessoas nas principais vias da cidade durante a Copa do Mundo de 2014, os vendedores ambulantes de Salvador terão que se contentar com a escolha da prefeitura por novos espaços, geralmente com menor movimento e menor visibilidade. O secretário de Serviços Públicos de Salvador, Marcelo Abreu, informou que já são realizados estudos para avaliar a possibilidade de encontrar novos espaços para os ambulantes. Segundo o jornal A Tarde, Salvador tem cerca de 35 mil ambulantes, sendo 12 mil cadastrados.

Ambulantes e profissionais liberais podem formalizar empresas em 4 cidades




Ed Wanderley/DP/D.A Press

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Ambulantes e profissionais liberais podem formalizar empresas em 4 cidades. Imagens: Ed Wanderley/DP/D.A Press

Acesso à Previdência Social, com direito a auxílios maternidade e doença, além de facilidade para obtenção de crédito junto aos bancos. Tudo isso ao custo de no máximo R$ 33,25 mensais. Parece interessante? Essas facilidades, além da formalização do negócio, com direito ao registro de CNPJ, tudo nos conformes, estão disponíveis desde 2008, com a criação da categoria de registro ′Empreendedor Individual`, mas muita gente ainda não busca os órgãos responsáveis por falta de informação ou puro desinteresse.
"A gente nunca soube direito como é isso. Mas é falta de querer mesmo, sabe?", confessa a vendedora Patricia Gomes, que comercializa bolsas e carteiras de couro na Praça da Independência, no Recife, ponto do pai dela há 20 anos. A menos de 50 metros dos ambulantes, o Sebrae-PE instalou um dos quatro stands que fazem parte da III Semana Nacional do Empreendedor Individual (que também conta com estruturas em Camaragibe, Olinda e Jaboatão dos Guararapes). No local, é possível tirar dúvidas sobre os modelos e vantagens da formalização e realizar o cadastro dos pequenos empresários. Facilidade para a cabeleireira Maria de Fátima da Silva, 56. "Minha irmã já é empreendedora e eu me interessei. Facilita para tudo: para pegar um empréstimo, para colocar máquina de cartão de crédito no salão. Aproveitei a oportunidade", afirmou.
Um total de 3 mil formalizações de pernambucanos são esperados esta semana pelo Sebrae nas áreas de comércio, serviços ou indústria. Para abrir uma empresa desse tipo é preciso ter um faturamento de R$ 36 mil ao ano, uma média de R$ 3 mil mensais, e ter no máximo um funcionário. "Normalmente são casais que nos procuram. Um entra como o empreendedor e outro, como colaborador. Assim, eles passam a ter toda a cobertura do INSS pagando apenas R$ 1 de ICMS, R$ 5 de ISS e 5% de um salário mínimo para a previdência. Ou seja, pagando no máximo R$ 33,25", explica o superintendente do Sebrae-PE, Roberto Castelo Branco.
Segundo ele, atualmente, 30% da economia pernambucana corresponde aos negócios informais e é nesse público que reside o alvo da iniciativa. Até 2010, 32 mil empreendedores individuais foram cadastrados no estado. Este ano, outros 11 mil enriqueceram a lista. O destaque fica pela alta participação feminina nestes pequenos negócios, uma vez que 17 mil inscrições são relacionadas a mulheres, e ao alto nível de declaração de Imposto de Renda, que chegou a 80,3% no último exercício, nível superior à média nacional, de 75%.
De acordo com o gerente regional da Caixa Econômica Federal, João Carlos Sá Leitão, o relacionamento com o cliente fica mais simples, uma vez que o profissional deixa de negociar como pessoa física e passa a ser uma empresa. "Há pacotes de serviços específicos para esse público, além de isenção de tarifas e taxas de juros diferenciadas, normalmente a 2,72% ao mês. Empréstimos via CDC, por exemplo, não saem a menos de 5%", explica, lembrando, no entanto, que quem fatura acima do estabelecido, passa a ser enquadrado como microempresário.
Cursos - Além das palestras explicativas sobre as vantagens do empreendedor individual, o Sebrae oferece ainda as oficinas "Seu caixa na ponta do lápis" e "Boas vendas, bons resultados", que podem ser conferidas, a partir de inscrições gratuitas feitas nos stands, no Centro de Educação Empresarial (CEE), localizado na Rua Tabaiares, na Ilha do Retiro, no Recife. As iniciativas serão realizadas até o próximo sábado (02), das 9h às 12h ou das 14h às 17. Mais informações pelo número 0800.570.0800.
Serviço
Palestras e Atendimento - 
Realização de cadastro, declaração anual, captura de número de inscrição estadual, impressão de DAS/Carnê e orientações gerais
Recife (única cujos antedimentos serão realizados por um mês)
Praça da Independência - Avenida Dantas Barreto, s/n, Santo Antônio
De 27 de junho a 29 de julho - Das 8h30 às 17h (exceto no dia 2/7 - 8h30 às 13h)
OlindaMercado Eufrásio Barbosa - Rua Sigismundo Gonçalves, s/n, Varadouro
De 27 a 30 de junho - Das 14h às 22h
Jaboatão dos GuararapesPraça Severina Rita Coelho, 20, Cavaleiro
De 27 de junho a 2 de julho - Das 14h às 22h (exceto no dia 2/7 - 8h30 às 13h)
Camaragibe
Centro de Formação Profissional-2ª Trav. Pe Oséias Cavalcanti, 800, Novo Carmelo
De 27 a 29 de junho - Das 14h às 22h
OficinasSebrae - Centro de Educação Empresarial (CEE)
Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro
(81) 2101.8559

domingo, 12 de junho de 2011

Ambulantes serão retirados da área da Manaus Moderna Sempab vai recolher das ruas vendedores que vendem frutas e verduras em carrinhos que, segundo denúncias, seriam estragadas

Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/Ambulantes-serao-retirados-Manaus-Moderna_0_491950807.html

Vendedores alegam que Sempab prometeu levá-los à feira em Petrópolis e não cumpriu
Vendedores alegam que Sempab prometeu levá-los à feira em Petrópolis e não cumpriu (Euzivaldo Queiroz - 25/05/2011 )
Vendedores ambulantes que comercializam frutas e verduras em carrinhos nas proximidades da feira da Manaus Moderna e do Mercado Adolpho Lisboa devem ser retirados dos locais em fiscalizações da Secretaria Municipal de Abastecimento e Produção (Sempab).
Os vendedores alegam que fizeram um cadastro na secretaria, em 2008, e receberam a promessa de que seriam direcionados para uma feira no Petrópolis, Zona Sul.
A secretaria alegou que não tem nenhum cadastramento dos trabalhadores e nem planos de direcioná-los a outro local.
Na última quinta-feira, a Sempab, em conjunto com o Departamento de Vigilância Sanitária (DVisa), realizou uma operação na área e chegou a recolher mercadorias. No mesmo dia, os vendedores solicitaram uma reunião com representantes da secretaria para cobrar um posicionamento em relação à proposta feita em 2008.
A reunião foi realizada na segunda-feira. De acordo com os vendedores, a secretaria informou que não tem planos de encaminhá-los para outro ponto da cidade e deve continuar as fiscalizações.
“Estamos trabalhando com medo. Não estamos aqui porque queremos, estamos trabalhando com isso porque precisamos. Eles querem nos tirar aqui, mas não temos para onde ir”, afirmou a vendedora de verduras Rosimar Leocádio das Neves, 50.
A maioria dos vendedores alega que trabalha no local há mais de dez anos. Seis deles participaram da reunião com a Sempab. Eles apontaram que, em 2008, quando o cadastro na Sempab foi feito, um total de 87 pessoas trabalhava no Centro da cidade com os produtos.
“Chegamos a comprar carrinhos novos, fazer uma análise de créditos para ir para a feira que nunca foi construída. Agora estamos trabalhando com medo porque eles podem nos tirar daqui a qualquer momento”, disse a vendedora Verônica Pereira dos Santos, 33.
A Sempab apontou que recebe muitas denúncias de que os vendedores comercializam frutas e verduras estragadas, em carrinhos impróprios. Durante as ações, segundo a secretaria, são feitos trabalhos de conscientização.
“Eles alegam que catamos verduras no lixo da feira, mas isso não é verdade. Há trabalhadores sérios aqui. Vendemos mercadorias boas, vivemos disso não temos outra renda”, afirmou Verônica.
  
Saiba mais
Fiscalização
A Sempab informou que deve continuar os trabalhos de fiscalização aos vendedores ambulantes instalados no Centro da cidade.
Cadastro
A secretaria apontou, ainda, que não tem nenhum registro do cadastro que foi feito com 87 vendedores, em 2008.
DVisa
Fiscais do DVisa devem acompanhar as ações da Sempab. Além da permissão para trabalhar, também são verificadas as condições de armazenamento e disposição de alimentos para os consumidor.