Pontos de ônibus e proximidades dos shoppings ilustram a desordem urbana
A desordem urbana em Salvador passa dos limites. Parece um grande desafio para a Prefeitura Municipal, por exemplo, ordenar osvendedores ambulantes, que se instalam onde bem entendem e têm acesso fácil aos ônibus. Nos coletivos eles anunciam suas "promoções" falando alto, até nos horários em que os usuários estão cansados e sonolentos: bombons, pastilhas, picolés, salgadinhos, água mineral, publicações e até agulhas de costurar.
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No Terminal Rodoviário de Salvador a situação é um absurdo. Ao invés de uma área bem cuidada para receber o turista que desembarca de ônibus, o ambiente assusta. São barracas, uma colada a outra, onde a falta de manutenção torna o lugar ainda mais desagradável. Quem atravessa a passarela em direção ao Iguatemi passa numa espécie de corredor dominado pelos camelôs, que ainda causam outra poluição por conta do som em volume bem acima dos decibéis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Perto dali a Estação Iguatemi é outro ponto que os vendedores ambulantes resolveram ocupar como se fossem os donos do espaço.A sujeira frequente dá uma ideia da falta de ação da prefeitura para ordenar o uso da área. A todo momento a impressão é que não se faz varrição. São copos plásticos, papéis, palitos de picolé e toda sorte de material jogado por todo lugar.
Na Avenida Tancredo Neves a situação se repete. O ponto de ônibus do calçadão do jornal A Tarde e o canteiro central, onde termina a passarela da movimentada avenida, não sobra espaço para os pedestres. Até bancas de cachorro quente, pastel e outros lanches estão espalhadas pela área próxima do Salvador Shopping, numa demonstração de que a prefeitura fecha os olhos para a situação.
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